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Soneto à Beatriz Costa Ribeiro
A tempestade o céu já encobria
E deixava a paisagem por um triz.
Ninguém dizia o que todo mundo diz
Que não me resta nada como o dia.
Chorava por estar muito feliz,
Tanto que minha lágrima escorria
E ao terminar aquela alva poesia
Eu a dediquei só pra ti, Beatriz.
E dediquei também uma cantiga,
Aquelas do passado, a mais antiga
Que sempre diz não para a despedida!
Quero que saibas por toda essa vida
Que nunca haverá coisa mais linda
Além de ti que és sempre bem-vinda!
Autor: Tulio Rodrigues
Publicado no livro Versos Imaturos: Versão e-book I Versão física
Imagem: Por LollipopPhotographyUK via Pixabay